domingo, 16 de agosto de 2009

Cores e Conforto

Ambientes fechados já não me agradam muito... imagina então quando estes foram mal pensados ficando com problemas de ruídos, falta de iluminação natural (ou o excesso dela) ou dificuldade de ventilação. Um caos. Hoje em dia, construindo suas casas, as pessoas muitas vezes não pensam em utilizar estes fenômenos naturais como aliados e o motivo: financeiro. A questão nem é mais aquela do tipo “invista agora e receba os lucros mais tarde”. Muitas vezes, a utilização de materias adequados e de forma adequada tem um custo baixo e até inferior a métodos tradicionais e o resultado: bem estar.
Resolver problemas depois da obra pronta fica muito mais difícil. Mas, para problemas simples, encontrei uma solução muito interessante e bem prática que também influencia na sensação de conforto; A manipulação das cores. Estas, além de servirem como ferramenta estética exercem toda uma influência “energética” sobre o ambiente.

Segundo Gropius (1945):
"cor e textura de superfície têm, por assim dizer, uma existência própria e emitem energias físicas, que são até mensuráveis. O efeito pode ser quente ou frio, aproximativo ou retrocessivo em relação a nós, de tensão ou de repouso, ou mesmo repulsivo ou atraente."

E também, é uma das ferramentas mais poderosas do Feng Shui. Elas afetam o nosso humor, saúde, criatividade, intuição, sensações (frio, calor, aconchego, estimulam apetite e consumo).

Relação das cores com influência sobre o ânimo


Amarelo: estimulação mental, concentração. Incentiva a conversação;
Azul: tem efeito tranquilizante e refrescante. Evita a insônia;
Branco: o excesso de claridade pode levar a um cansaço mental;
Laranja: estimulante, dá um ar social ao ambiente;
Lilás: sedante, pode causar sensação de frustração;
Rosa: aconchega, traz calor sem excitação;
Verde: recompõe, equilibra. Efeito regenerador;
Vermelho: excitante, pode deixar as pessoas agitadas e irritadiças.

Fonte: Pimentel (1992)

Verdade ou não, mas me sinto bem em ambientes de cor verde. Agora é só pegar o pincel e dar uma de pintor.

Ana C. Diório

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