sábado, 5 de dezembro de 2009

Proposta de Projeto 2; Estudo da insolação na área

Fez-se um estudo, utilizando-se o programa Ecotect, da insolação na área da Rodoviária Velha. Tal estudo se baseou em 4 datas do ano: 21 de março, 21 de junho, 21 de setembro e 21 de dezembro e os resultados foram os mostrados abaixo:

21 de Março/ 21 de Setembro


21 de Junho


21 de Dezembro

E eis que surge Caxambu, a Hidrópole.

De um pequeno povoado do município de Baependy começaram-se ouvir rumores de umas tais águas medicinais, curativas que ficaram conhecidas como Águas Santas e mais tarde, Águas virtuosas de Baependy. “Crescendo todos os dias a reputação das fontes que vieram a salvar o povoado da decadência, o nome Baependy foi sendo esquecido e hoje diz-se corretamente Águas de Caxambu.

Desde meados de 1750 ouviam-se notícias das tais Águas Santas mas, a primeira fonte foi mesmo descoberta em 1814. O governo do país era indiferente à exploração, pesquisa e investimento naquela região interiorana, o que era compensado pela generosidade e gratidão dos frequentadores (João Constantino, Dr. Manoel Joaquim e Teixeira Leal, por exemplo) que ali buscavam, nas propriedades terapêuticas e psicológicas das águas, curas para seus males. “Acudiam, sobretudo, a Caxambú os morpheticos, os dispepticos, os rheumaticos, os papudos, os cancerosos, os cegos e os loucos...”.

Em 1844, João Constantino começa trabalhos para beneficiar a área, adiantando com dinheiro de seu bolso algo que cabia à câmara municipal de Baependy. Tendo encarregado o Sr. Mafra de fazer as melhorias (que descobriu três fontes: D. Pedro, D. Leopoldina e D. Isabel.), fez casas de banhos sobre as fontes, assentou banheiras, rebaixou o córrego, melhorou estradas.

Em 1861, o presidente da província Fidelis de Andrade Botelho sancionou uma lei para desapropriação das fontes e do Valle de Caxambu, sob proposta do Dr. Manoel Joaquim. Entretanto, Caxambu foi esquecido e só 7 anos depois, com persistência, foi encarregado Julio Horta Barbosa para a execução das melhorias. Chegada esta fama à corte imperial, em 1868 a Princesa Izabel faz a viagem a Caxambu à procura das tais águas tão famosas, pois estava ansiosa por perpetuar a Dinastia dos Braganças.

Foi grande o impulso que a obra do Dr. Horta Barbosa deu a Caxambu. Melhorando-se a condição das fontes aumentava-se a afluência de pessoas. Começou-se a construir mais e a montar hotéis. Caxambu começava ter habitantes fixos e as fontes não eram mais desprezadas.

Em 1883, a Empreza presidida por Sr. Barão de Maciel obteve concessão para explorar e fundar o estabelecimento balneário. Caxambu entra em um período de prosperidade.

O Sr. Dr. Viotti, alma da Empreza, com muitos esforços na parte técnica, administrativa e material teve uma atividade extraordinária. Estudou a natureza do terreno, modo de isolar correntes, drenagem, aterros, canalização e preparou o terreno para receber o edifício do Balneário. A fonte Viotti, foi assim nomeada em sua homenagem como forma de gratidão.

O estabelecimento balneário foi bem construído com as condições de solidez que exigia o terreno. O estabelecimento que ora existe, não é mais o mesmo construído pelo Sr. Horta Barbosa ( este, de construção ligeira, ameaçava ruína em 1873 e em 1881 funcionava como water closet). O estabelecimento atual, de um só pavimento, representa exteriormente 3 chalés; por duas escadas na frente chega-se a uma varanda ampla.



Fonte:

- O Retrocesso da Arquitetura no Balneário Hidroterápico de Caxambu- MG. Ana Carolina Dias Diório, Ana Guimarães de Brito Lira, Bernardo Neves de Paula.

Proposta de Projeto 2; O Programa

Mapa produzido no Auto Cad pelos alunos a partir da junção dos levantamentos de cada grupo.

Análise Perceptiva da Rodoviária Velha

Pontos principais gerados a partir de um estudo das diversas entrevistas realizadas na área.

· Ponto de ônibus é importante

· O estado de conservação da rodoviária encomoda

· Carência de atividades convidativas e atrativos no local

· Problemas de trânsito

· Proposta de criação de um local de convivência

· Falta de iluminação

· Segurança

· Abrigo de chuva

· Falta de áreas verdes

· Pontos positivos e negativos da área comercial

· Alagamento e condições de higiene da rua

Programa

1. Ponto de ônibus é importante

2. O estado de conservação da rodoviária encomoda

3. Carência de atividades convidativas e atrativos no local

4. Problemas de trânsito

5. Proposta de local de convivência

6. Falta de iluminação *

7. Segurança *

8. Abrigo de chuva *

9. Falta de áreas verdes

10. Pontos positivos e negativos da área comercial -> continuaria a mesma porque uma vez que a população recebe um espaço de lazer, deve ser solidária com o comércio.

11. Drenagem da água, alagamento da rua é um problema

12. Condições de higiene da rua

Objetivando agradar a todos, ao mesmo tempo que conservaria o ponto de ônibus na área, construiria um espaço de lazer e descanso para a população. Com uma inversão do fluxo de veículos, instalaria na área um ponto de ônibus tradicional, deste modo as pessoas que usam o transporte público não teriam que dividir espaço com jogadores de baralho e vendedores. Seria também instalado na esquina da rodoviária um semáforo com faixa de pedestre, visando facilitar acesso dos pedestres ao local e organizar o novo sentido do trânsito. Onde se encontra a rodoviária, seria construído um café * am pm; A rua que ficou inutilizada após a inversão do tráfego, seria transformada em uma espécie de “calçadão” com bancos, mesas para jogos, arborização, lixeiras, local para bicicletas, telefones públicos e etc; Seria também, palco para pequenas mostras culturais apoiadas pelo café.

Em dias normais, o local favoreceria a segurança dos pedestre que por ali passam, que caminhariam sem se preocupar com o trânsito e durante a noite, a lanchonete 24 hrs acabaria com aquela visão de local abandonado. Em dias de menos movimento, ou quando acharem apropriado, casais poderiam sentar para namorar, tomar um sorvete e pais poderiam levar seus filhos para andar de bicicleta.